Dona Dalva é a ganhadora da Cumbucca de Ouro 2024

Esse prêmio é conferido a personalidade que reconhecidamente atue na cena gastronômica mineira em prol do seu desenvolvimento, produção, proteção e divulgação da cultura alimentar do estado. A pessoa escolhida recebe um pin de ouro 18k criado pela Manoel Bernardes.

E nesta edição, a nossa homenageada é D. Dalva Couto Mendonça

^{Dona Dalva – Premio Cumbucca 2024}

É bem provável que Maria Dalva Couto Mendonça jamais imaginaria onde poderia chegar com seu gosto por agradar familiares e amigos com um bom pão de queijo. Nascida em Bom Despacho e forjada para o trabalho numa fazenda em João Pinheiro, ela teve o capricho como uma constante em sua vida, independentemente da tarefa que desempenhasse. Com a morte do marido, não se abateu e logo precisou reorganizar a vida familiar, transferindo-se para Belo Horizonte, onde começou a trabalhar com corretagem de imóveis na capital mineira. O ponto de virada veio no final dos anos 1980, quando um dos filhos retornou de um intercâmbio pelos Estados Unidos com a sugestão de que a mãe investisse nas vendas de sua deliciosa receita de pão de queijo congelado, uma vez que os norte-americanas já tinham o hábito de consumir comida congelada. E assim nasceu a Forno de Minas, em 1990, empresa belo-horizontina que fundou com os filhos e levou sua receita de pão de queijo para lares do Brasil e do mundo numa trajetória incrível de empreendedorismo e amor pelas tradições gastronômicas do estado. Portanto, essa ilustre senhora recebe o prêmio mais especial dessa edição, a CUMBUCCA DE OURO, dedicada a personalidade gastronômica que reconhecidamente tenha atuação de peso para a cultura gastronômica do estado. Ela contribui para levar o pão de queijo, um dos símbolos da nossa gastronomia, para o mundo. “Transformar um produto típico mineiro em um produto brasileiro e globalizado é a minha grande realização, é o nosso legado. Uma empresa familiar, mineira e agora uma multinacional é a prova de que o pão de queijo Forno de Minas é o melhor do mundo”, afirma Dalva Couto.