Para quem gosta de novidades, uma lista com conceitos que vêm ganhando força nas ruas

Desde 2019, a capital mineira é oficialmente reconhecida como Cidade Criativa da Gastronomia pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A iniciativa de pleitear o título internacional, liderada pela Belotur, posiciona Belo Horizonte no mapa do mundo como um destino turístico gastronômico. Mas essa característica inovadora já era observada muito antes disso.
Ao mesmo tempo em que cultiva as tradições da cozinha mineira, a cidade se mostra um terreno fértil para novas ideias. Aqui as tendências gastronômicas surgem e se consolidam com uma velocidade impressionante. Então, saiba quais conceitos vêm tomando conta da capital nos últimos tempos, reinventando sabores e formas de se sentar à mesa.
Bares e restaurantes em quintais
É para se sentir em casa! Os quintais se abrem para a cidade como mais uma opção de encontros à mesa com comida boa e o aconchego que o mineiro gosta. No Quinteiro, a diversão é garantida em dias de boteco com cinema e brunch com show de drags. O Cozinha Barnabé tem um cardápio de sanduíches com destaque para o de linguiça inspirado no feijão-tropeiro. Já o MA.JU.MA. se garante com o pastel recheado de queijo e taioba.
Quinteiro: R. Salinas, 1008, Floresta; @quinteirobar
Cozinha Barnabé: R. Ibiá, 354, Bonfim; @cozinhabarnabe
MA.JU.MA.: R. Prof. Eugênio Murilo Rubião, 222, Anchieta; @majuma_cozinha

Chefs em bares
O movimento de chefs que assumem cozinhas de bares vem crescendo. Casas como Fiado, que mostram pratos descontraídos de Djalma Victor, e Yanã, com receitas mineiras transformadas em petiscos por Júlia Bonfante, estão aí para comprovar a tendência. Outro exemplo é o Trem da Central, onde Vicente Ramos descobriu seu talento para criar pratos de estufa. Estamos falando do encontro de um serviço relaxado com técnicas de grandes cozinhas.
Fiado: R. Alvarenga Peixoto, 510, Lourdes; @butecofiado
Yanã: Av. Francisco Sales, 127, Floresta; @espacoyana
Trem da Central: Av. dos Andradas, 367, loja 302, Centro; @tremdacentralbh
Chocolates ‘bean to bar‘
Essa forma de fazer chocolate – do grão à barra – se fortalece com o surgimento de mais e mais produtores locais. Cada uma à sua maneira, as marcas mostram como a produção artesanal e sustentável proporciona experiências únicas e intensas.
A Kalapa propõe as mais inusitadas combinações de ingredientes, enquanto a Ambar extrapola as barras criando bombons que mais parecem joias de comer e a Java usa até cacau das montanhas de Minas.
Kalapa: @kalapachocolate
Ambar: @ambarchocolate
Java: @javachocolates

Drinques enlatados
BH está ficando conhecida como a capital dos drinques prontos. Isso porque vários coquetéis que chegam ao mercado são produzidos na cidade, combinando criatividade, sabores marcantes e a conveniência da lata. Dividem espaço nas prateleiras bebidas como Xeque Mate, que mistura mate, rum, guaraná e limão, Lambe Lambe, com sabores tropicais inovadores e frutas de verdade, e o Gingibre, produzido com gengibre, limão e gim.
Xeque Mate: @xequematebebidas
Lambe Lambe: @bebalambelambe
Gingibre: @dapraequilibrar
Izakayas
O Japão está cada vez mais próximo de BH com os izakayas, tradicionais botecos japoneses, que estão se espalhando pela cidade. São lugares com balcão, petiscos e saquê. Entre as opções, o Taika Izakaya, que faz maravilhas com wagyu, o gado mais nobre do mundo, o Yokai Izakaya, que serve sanduíches no estilo japonês com sobrecoxa ou fígado de galinha, e o Madō Izakaya, que surpreende com o teishoku, tradicional refeição japonesa com várias porções.
Taika Izakaya: R. Juvenal de Melo Senra, 383, Belvedere; @taikaizakaya
Yokai Izakaya: R. Ceará, 1599, Funcionários; @yokaiizakayabh
Madō Izakaya: R. Major Lopes, 103, São Pedro; @madoizakaya