Prêmio Cumbucca de Gastronomia revela os campeões de Minas Gerais

Em noite de gala no Palácio das Artes, público conferiu os melhores em 50 categorias definidos por votação que envolveu escolha popular, júri especializado e curadoria; chef Ivo Faria foi o grande homenageado da edição (21/11)

Em grande momento de celebração no Palácio das Artes, foram anunciados na noite de terça-feira (21/11) os 50 vencedores do Prêmio Cumbucca de Gastronomia . Em edição de estreia, a iniciativa mapeou mais de 700 estabelecimentos mineiros para definir, a partir da votação popular, júri especializado e escolhas da curadoria, os melhores entre casas, pessoas e projetos que colocam o setor gastronômico de BH e Minas Gerais em lugar de destaque.

O grande homenageado na noite de gala foi o chef Ivo Faria, referência para várias gerações de profissionais da cozinha. Ele recebeu o prêmio Cumbucca de Ouro, escolha da curadoria destinada à principal Personalidade Gastronômica da edição. “Tive a oportunidade de ir para a Europa, Estados Unidos e São Paulo. Fiquei em BH, e agora são 50 anos de profissão. Que todos possam fazer a gastronomia cada vez melhor”, disse o cozinheiro durante a cerimônia.

Foram contempladas ações na capital e interior. Diversidade, interiorização, economia criativa e a inclusão de estabelecimentos tidos como fora da rota foram alguns destaques da premiação. “É a realização de um projeto em que estamos imersos há meses e que envolve pesquisa, mapeamento gastronômico, entre outras etapas”, celebrou Marcelo Wanderley, diretor-geral da Cumbucca e idealizador da iniciativa.

Entre bares e botecos, a premiação reafirmou seu caráter de ampliação do cenário gastronômico ao contemplar o Bença Bençoi, na Lagoinha, como melhor bar. O Bar do Cláudio – Rei da Omelete foi eleito como melhor boteco. “O contexto gastronômico de Belo Horizonte precisa ser contemplado em todas suas regiões geográficas”, defendeu o jornalista Rafael Rocha, curador do prêmio.

O secretário de cultura e turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, celebrou a iniciativa. “Que boa hora vem esse prêmio. Minha gratidão por incluir a cozinha mineira clássica originária. Viva as nossas cozinhas e a nossa gastronomia”, disse. Gabriel Azevedo, presidente da Câmara de Vereadores de BH,  Gilberto Castro, presidente da Belotur, e Bernardo Ramos, diretor de projetos especiais da Cemig, foram outras autoridades presentes.

Crédito: www.bsfotografias.com.br

A noite também foi marcada por intervenções artísticas, como uma emocionante interpretação da canção “Oh Happy Day”, do cantor gospel Edwin Hawkins, feita pelos integrantes do Coral da Fábrica. O músico Rogério Flausino, do Jota Quest, também subiu ao palco e entoou o hit “Dias Melhores”. Antes do anúncio dos vencedores, no foyer do Palácio das Artes, os convidados experimentaram os quitutes doces e salgados trazidos pelo Festival da Quitanda de Congonhas. Após a premiação, um coquetel foi servido com drinques do bartender Leo Gomes e petiscos assinados pela chef Fabi Rodrigues.

Reconhecimento e valorização das mulheres

Na categoria Diversidade, o premiado foi o Circuito dos Quilombos de Brumadinho. A cidade de Catas Altas levou a categoria Cozinha Mineira Patrimônio, pelo trabalho de preservação e valorização da cultura alimentar. A presença feminina foi destaque, com Bruna Martins, à frente das casas Gira, Florestal e Birosca, conquistando a categoria Chef Mulher. O título de melhor Bartender ficou com Jasmine Gomes, da Lamparina, enquanto Rafaela Rudaeff, do Glouton, levou como melhor garçonete. Denise Rache, do D’artagnan, foi a melhor maître e Fabiana Arreguy ganhou como personalidade cervejeira.

O Circuito dos Quilombos de Brumadinho foi campeão na categoria Diversidade. Créditos: BS Fotografias  Crédito: www.bsfotografias.com.br

A soberania da escolha popular foi contemplada por meio da votação online, que elegeu o Xapuri como melhor torresmo. O restaurante foi um dos grandes vencedores, levando ainda como ícone de BH e melhor cozinha mineira. Boca do Forno como melhor salgado e Roselanche, na BR-040, como melhor beira de estrada, foram outras escolhas da audiência.

O chef Leo Paixão foi outro que levou três prêmios, ao conquistar as categorias de melhor cozinha autoral (Glouton), melhor chef e melhor italiano (Ninita). 

 

Guia Cumbucca

A grande noite do Prêmio Cumbucca também foi marcada pelo lançamento do Guia Cumbucca de Gastronomia, nas versões impressa e digital, com uma seleção de resenhas e indicações para aproveitar o melhor entre restaurantes, bares, docerias, lanchonetes e outros estabelecimentos em Belo Horizonte. A publicação ainda organiza as casas da capital mineira em roteiros temáticos, como a lista de “lugares para tomar cachaça em BH”, com informações precisas e atualizadas sobre produtos, serviço e especialidades de cada espaço. A publicação contou ainda com a participação e apoio do Senac Minas Gerais.

 

> Acesse o guia aqui

 

Confira a lista completa de vencedores do Prêmio Cumbucca de Gastronomia:

 

PEQUENA GULA: lanches, docerias e cafeterias

Melhor Brunch: Uluru Café

Melhor Cafeteria: Oop Café

Melhor Doceria: Mole Antonelliana

Melhor Empório Mineiro: Roça Capital

Melhor Padaria: Bagueteria Francesa

Melhor Sanduíche: Ferris Burger

Melhor Sorveteria: Alessa

 

COPO CHEIO: bares, botecos e arredores

Melhor Bar: Bença Bençoi

Melhor Boteco: Bar do Cláudio – Rei da Omelete

Melhor Gastrobar: Nada Contra

Melhor Bartender: Jasmine Gomes

Melhor Carta de Cachaça: Lamparina

Melhor Carta de Drinques: Palito

Melhor Cervejaria e Choperia: Juramento 202

Melhor Estufa: Pirex

Melhor Fim de Noite: Chopp da Fábrica

Melhor Petisco: Almôndega (Mercadinho Bicalho – Bar do Nivaldo)

Personalidade Cervejeira: Fabiana Arreguy

 

MESA FARTA: restaurantes

Melhor Asiático: Okinaki

Melhor Carnes e Parrilla: Turi

Melhor Comida Saudável: Namah Bistrô

Melhor Cozinha Autoral: Glouton

Melhor Cozinha Brasileira: Alguidares

Melhor Cozinha Internacional: Taste-Vin

Melhor Cozinha Mineira: Xapuri

Melhor Italiano: Ninita

Melhor Pizzaria: Domenico

Melhor Variado: Grano 33

Chef Homem: Léo Paixão (Glouton e Ninita)

Chef Mulher: Bruna Martins (Gira, Florestal e Birosca)

Chef Revelação: Yousef Nayla (Grace’s)

Garçom: Rafaela Rudaeff (Glouton)

Maître: Denise Rache (D’artagnan)

Sommelier: Gustavo Giacchero (Pacato)

 

OUTRAS CATEGORIAS: somatório de votos de jurados e popular

Fora da Rota: Restaurante da Léia

Ícone de BH: Xapuri

Novidade do Ano: Moema

Melhor Pão de Queijo: A Pão de Queijaria

Melhor PF: Café Palhares

 

VOCÊ DECIDE: o voto soberano da audiência

Melhor Salgado: Boca do Forno

Melhor Torresmo: Xapuri

Beira de Estrada: Roselanche (Barbacena)

Influenciador de Gastronomia: Nenel Neto (Baixa Gastronomia)

 

Conheça todos os finalistas de 2023. 

 

ESCOLHAS DA CURADORIA: os preferidos da Cumbucca

Cidade Gastronômica: Paracatu

Economia Criativa: Circuito Veredas

Diversidade: Circuito dos Quilombos (Brumadinho)

Evento do Ano: Festival de Gastronomia Rural de Itapecerica

Profissional do Queijo: Eduardo Girão

Cozinha Mineira Patrimônio: Catas Altas

Personalidade Gastronômica (Cumbucca de Ouro): Ivo Faria

FOTO: Ivo Faria, eleito a personalidade gastronômica do anoCrédito: www.bsfotografias.com.br

O Prêmio Cumbucca de Gastronomia conta com patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e da prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, além de apoio da Fundação Clóvis Salgado, Abrasel, Senac, Sebrae e do Governo de Minas Gerais, pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo. 

FOTO: As quitandeiras de Paracatu, ladeadas pela chef Fabi Rodrigues e Marcelo Wanderley, diretor geral da Cumbucca

 

Cemig: a energia da cultura

A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo dos seus 70 anos de fundação, a empresa investe e apoia as expressões artísticas existentes no estado, por meio das leis de dedução fiscal estadual e federal, de maneira a abraçar a cultura de Minas Gerais em toda a sua diversidade. 

Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística e cultural no estado, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo mineiro. Os projetos incentivados pela Cemig objetivam chegar nas diferentes regiões do estado, beneficiando um maior número de pessoas e promovendo a democratização do acesso às práticas culturais. Assim, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete e reforça o compromisso e o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a nossa energia.     

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