A oferta gastronômica de Belo Horizonte é ampla, diversa e variada. Caminha por salgados e porções para quem for de petiscar e passa por ótimas pedidas de almoço e jantar para os que preferem banquetes.

Mas o morador local ou visitante interessado em pratos que representam a alma da cidade construída ao longo de muito tempo não deve deixar de conferir os saborosos preparos que listamos a seguir.

O legítimo fígado com jiló

Quem disse que fígado é uma das partes menos nobres do animal? Quem provar as porções feitas na capital mineira vai discordar frontalmente.

O lugar mais tradicional para se fartar do petisco é no Mercado Central, onde o cliente encontra vários bares que servem o prato, como o Bar da Lora e o Casa Cheia. Espécie de símbolo do local, é importante chegar com bastante cebola e aquela pimentinha do lado acompanha muito bem.

Mas não é somente nesse endereço fundamental da gastronomia mineira que se vende a porção. Bares espalhados por toda a cidade ofertam essa maravilha em seus cardápios.

A tradição do frango ao molho pardo

Compreendendo que nem todo mundo encara comer um prato que tem sangue entre seus ingredientes, mas saiba que você está em Minas Gerais. Provar um frango ao molho pardo vai tornar a sua experiência ainda mais legítima. Tudo bem se você pular essa parte, mas mal sabe o que está perdendo. Entre as casas que servem a receita tradicional, destaque para os restaurantes Maria das Tranças, Xico da Kafua e Jorge Americano.

Pão de queijo – feito com queijo!

Esqueça todos os pães de queijo que você comeu até aqui. O nosso pão de queijo não economiza no ingrediente principal, fundamental e indispensável – o queijo. Caminhe por qualquer bairro da cidade que você irá esbarrar com uma receita melhor do que qualquer outra de fora do estado. Não é bairrismo – é a verdade. Dona Diva, Verdemar, Comercial Sabiá e A Pão de Queijaria são alguns dos que entregam ótimas bolinhas de queijo.

O suculento frango com quiabo

Talvez o maior ícone da gastronomia mineira, o famoso frango com quiabo anda por passos tortuosos na capital. Curiosamente, não são tantos os lugares que servem a receita, mas encontrá-lo está longe de ser missão impossível. Para comer até lamber os beiços, você poder ir ao Xapuri, Dona Lucinha, Xico da Kafua e Faz de Conta.

Kaol, o ícone maior

Esse tem endereço certo: somente o Café Palhares ostenta o privilégio de servir o autêntico kaol, uma farta mescla de arroz, ovo caipira, linguiça de pernil, couve refogada e farofa de feijão. Procure seu assento no icônico balcão em forma de U e invista numa dose de cachaça para abrir o apetite. Abra seus ouvidos para as histórias contadas por ali, uma tradição que já passa de oitenta anos de vida.

Todas as versões dos torresmos

A cidade é democrática no quesito torresmo. A lista de opções não economiza nas variações: há o pururucado, o carnudo, com menos ou mais gordura, com osso ou sem. Fato é: os que fazem dieta devem convencer o nutricionista de que não provar o petisco é um pecado imperdoável. O Rei do Torresmo, no Mercado Central, é uma tentação, mas a lista de opções exibe também a Mercearia 130, Casa Cheia, Quintal do Prado, Bar do Orlando, Nicolau Bar da Esquina, Mercearia do Nivaldo, Borracharia Gastropub e Patorroco.

O imbatível feijão-tropeiro

Os especialistas em feijão-tropeiro sabem que a receita exige uma farinha de qualidade e equilíbrio nos ingredientes. A meta é não ficar nem seco demais, nem encharcado.Bar do Careca, Tropeiro do 13, Bar do Zezé (Barreiro), Santo Boteco, Barção Moreira são alguns lugares que capricham no preparo.

O caldo de mocotó

Caldo de mocotó há vários, mas não há dúvidas de que o mais tradicional é feito no Nonô – O Rei do Mocotó. Instalada no centro e com mais de 50 anos de tradição, a casa chega a vender mil unidades diárias do substancioso caldo, que cumpre perfeitamente o papel de uma refeição.

A versatilidade do mexido

Parece uma mistura aleatória de arroz, feijão e acessórios, mas não é. Há um segredo para o bom mexido, e o mineiro atento sabe disso. A receita feita com carne desfiada ganha em sabor, e lugares que investem no ovo estrelado ganham pontos. No Chopp da Fábrica e Silvio’s Bar a satisfação é ingrediente certo.

A nossa coxinha: a de catupiry

A união de coxinha e queijo nasceu em Belo Horizonte, sabia? Sim, a Doce D’ocê teve essa ideia nos idos dos anos 1970 e atualmente aceita encomendas por delivery.

Quem preferir provar o salgado em alguma lanchonete por ir ao Empório Vila Árabe, Boca do Forno, entre outros endereços.

 

Por, Cumbucca

• 30/10/2019
• 8351
• Listas
• 1 comentários

Compartilhar Fechar